sábado, 30 de junho de 2012

Timeline e Sstorytelling – Novos recursos que colaboram com a Comunicação Interna



Se você está inserido no mundo digital, com certeza já ouviu falar em Timeline e Storytelling, mas, você sabe o que significam? Ambos podem ser considerados linhas do tempo em redes sociais, já que são ferramentas que organizam e sequenciam as postagens, permitindo uma melhor condução das atualizações, que passam a obedecer uma sequencia cronológica.

O Timeline é muito importante dentro das redes sociais, pois ele orienta tanto os amantes e viciados em mídia social quanto os iniciantes. A linha do tempo exibe informações cronológicas do momento em que foi postado um conteúdo, dando imediatamente, a noção de atualização das publicações. Cada mídia social tem seu estilo de Timeline.


Agora, se você faz parte do mundo de RP, com certeza já ouviu falar desses temas, porém com um direcionamento um pouco diferente. Estes termos podem ser entendidos, resumidamente, como a arte de contar histórias, já que dentro do contexto das Relações Públicas e Comunicação Interna, são poderosas ferramentas para compartilhar
conhecimento.


Muitas empresas se veem com dificuldades para atingir seus funcionários e repassar a cultura e a história da empresa, porém o Storytelling pode ser utilizado de forma estratégica, organizando os fatos da empresa dentro de uma estrutura de história.
Além disso, é uma forma de reforçar a cultura organizacional, fazendo com que todos conheçam um pouco mais sobre a empresa.

Tanto como ferramenta das redes sociais, quanto aliada da Comunicação Interna, storytelling e timeline são tendências, e os profissionais de comunicação se beneficiam das duas formas, para registrar a história organizacional de maneira dinâmica e eficiente nas empresas.


sábado, 23 de junho de 2012

As Organizações nas Redes

Já falamos em outros posts sobre tendências em ferramentas de Comunicação Interna, mas hoje falaremos sobre algo que vem sendo um grande atrativo para muitas empresas, apesar de ser algo novo, tem despertado interesse geral: Redes sociais internas. É tendência!

É inegável que as redes sociais vieram para ficar! Têm conquistado os ambientes corporativos, pois entre seus benefícios, podemos citar, a possibilidade de compartilhar aprendizados, agiliza processos, à medida que facilita o acesso, é um atrativo para os profissionais da geração Y, e além disso a empresa ganha a confiança do funcionário.

O relacionamento entre profissionais, mesmo fora da organização é algo inevitável, mas criar um ambiente que possa ser colaborativo, engajador e permitir uma integração profissional ainda maior, é um grande desafio, e as redes sociais tem trazido além disso, a possibilidade do funcionário se expressar sem se sentir retraído, como se fosse um ambiente já conhecido.

Além disso, as redes sociais internas tornam-se aliadas da história organizacional, isso por que é uma maneira simples e segura de registrar os acontecimentos internos, e ainda de monitorar quais os assuntos mais falados.

Empresas como a Votorantim viram a oportunidade de engajar os funcionários, e a gerente geral de marca e comunicação corporativa da Votorantim, Malu Weber, foi a responsável por implantar o processo, comenta o sucesso “Hoje já são mais de 6 mil perfis, mais da metade do público que pretendemos atingir que é de 10 mil funcionários no Brasil. Além disso, temos mais de 5 mil mensagens postadas no mural e 25 mil interações. Acredito que a adesão se deu justamente pela oportunidade de diálogo”.

A ferramenta tem grande potencial, porém deve ser manipulada com cautela, pois pode impactar na cultura organizacional, e sua eficácia está diretamente ligada ao engajamento dos líderes. É importante que todos os gestores se envolvam, para transmitir a credibilidade da rede e demonstrar a importância que a empresa dá à modernização.
Leia na íntegra o depoimento de Malu Weber sobre o case Votorantin.

sábado, 16 de junho de 2012

Motivação e CI


Em tempos em que os profissionais sonham atuar em empresas como o Google, devido aos diversos benefícios e vantagens que recebem em troca de sua força de trabalho, um assunto que não pode sair dos holofotes é a motivação.

Este tema está diretamente ligado à Comunicação Interna, pois em muitas organizações é ela quem lida com a criação de bom clima e harmonia entre os departamentos. Existem casos em que a gestão de pessoal se apoia totalmente em ações que motivam os funcionários.

Consequência disso são as diferenças na produtividade das equipes, que quando estão “felizes”, demonstram maiores resultados, além do fato de que, os funcionários, sendo um dos públicos mais importantes de uma empresa, quando satisfeitos, divulgam-na naturalmente e permanecem por muito mais tempo em suas funções diminuindo a rotatividade, tão comum no mercado de trabalho. E não são apenas prêmios em dinheiro ou viagens internacionais que agradam os colaboradores.

Com reconhecimento às equipes que atingem as metas, pequenos prêmios simbólicos de agradecimento, valorização de datas comemorativas, e vouchers em determinadas lojas para compra de produtos, o Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios) é um bom exemplo de empresa que valoriza a motivação no ambiente de trabalho. 

Com ações como essas, a organização consegue manter o trabalhador atento as suas atividades, para que elas o levem a conseguir esses benefícios. Outra organização que investe em motivar sua equipe é a Visa Vale, que procura agradar seu público interno com pequenas ações que os fazem sentirem-se em casa, como por exemplo, sair mais cedo às sextas-feiras ou em vésperas de feriados.

É por meio dos líderes que essas iniciativas se tornam eficazes, já que, quando permitem que esses benefícios sejam concedidos e propõem que um trabalhador pode e deve fazer parte do todo, estão investindo na melhoria de suas empresas de uma maneira geral, prova disso são as pesquisas de Watson Wyatt's 2008/2009 Work USA Report, que comprovam: colaboradores altamente engajados têm mais alta probabilidade de também serem de alta performance. Mais uma tendência!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Saiba qual é o esforço da CI quando o assunto é redes sociais, ferramentas que hoje são tendência.

As mídias sociais já podem ser consideradas uma tendência no dia a dia das pessoas. Mas e nas empresas, o que elas representam e qual é o papel da CI nesse assunto?

Facebook, Twitter, LinkedIn ...são exemplos de redes sociais que estão cada vez mais presentes nas vidas das pessoas e que de uns tempos para cá as empresas perceberam que precisam incluí-las dentro da rotina corporativa. As redes sociais podem ser uma grande ferramenta de endomarketing já que proporcionam a interação entre todos da empresa.

Não podendo desconsiderar essa tendência, as organizações criaram políticas de uso das mídias sociais, com o objetivo de educar e auxiliar o colaborador no que ele pode e não pode fazer nas mídias durante as horas de trabalho. As políticas podem estar junto com o código de ética ou podem ser específicas. Além disso, todas devem estar alinhadas com sua realidade e seus valores internos.

A área de Comunicação Interna participa ativamente da inclusão das redes sociais na rotina corporativa. A tarefa de formular e estruturar essa política de uso nas redes sociais fica sob a responsabilidade dessa área, juntamente com a área de auditoria interna. Ficam responsáveis também por monitorar o uso dos funcionários dentro das mídias sociais.

O Hospital Albert Einstein desenvolveu um guia de boas práticas nas redes sociais. Nesse guia existem orientações de como, por exemplo, não é aceito nenhum funcionário produzir conteúdo que envolva informações que legalmente sejam protegidas. Também mostra erros que você  deve evitar enquanto tiver usando elas. Acesse o guia aqui.

A Intel também possui diretrizes oficiais para mídia sociais. Dentro delas existem as regras de participação (exemplos: Escreva sobre o que você realmente conhece e Seja criterioso) e as diretrizes de moderação. Clique aqui e conheça.
Confira esse vídeo que mostra ao panorama das redes sociais e veja por que as empresas não podem ficar fora dessa tendência!


A empresa que você trabalha já está por dentro dessa tendência?

sexta-feira, 1 de junho de 2012


A comunicação da Prevenção - Case Usiminas

Empresas de grande porte, como as das áreas químicas, petrolíferas e mineradoras, possuem um amplo publico interno e externo, espalhados por diferentes regiões do país. O grande desafio dessas empresas aparece quando  precisam organizar uma ação que una todas as filiais, a fim de disseminar um mesmo conceito com diferentes abordagens e públicos.

Com 30 mil colaboradores, a indústria metalúrgica Usiminas, responsável pelo fornecimento de aço para os mercados da indústria naval e fabricação de produtos linha branca, precisou criar um plano de comunicação interna bastante abrangente que integrasse todas as filiais. Isso se tornou um grande desafio, pois ela é reconhecida como o maior complexo de aços planos da America Latina, – e precisa englobar diferentes culturas e uniformizar a organização.

Para isso, o planejamento foi estruturado na ideia da integração de uma só empresa que pudesse atender as diversas demandas. O novo projeto de comunicação, Usiminas em Frente, contempla três frentes principais: gestores das áreas, campanhas de comunicação interna e campanhas promocionais.
O projeto foi apresentado a 250 funcionários de diferentes áreas. As ferramentas utilizadas para a disseminação das informações foram: e-mail marketing, apresentações de vídeos explicativos, informativos nas portas dos elevadores, totens, hotsites e jornal interno.

Vale lembrar que é importante a diretoria também disseminar e praticar o mesmo conteúdo, por isso, foi criado o kit do Gestor (manual e guia de treinamento para ser aplicado nas diversas áreas). Os funcionários também foram envolvidos, através de concursos internos e a participação em um dos comerciais desta ação veiculados em intervalos do horário nobre da televisão brasileira.

Devido a colaboração do publico interno, os colaborados receberam a campanha com maior facilidade e orgulho, o objetivo de integrar 30 mil pessoas dentro de uma ideia foi atingido, e os valores passados passaram a fazer parte de suas rotinas. O investimento do projeto foi de 250 mil reais, 1.500 líderes treinados e 12 cidades brasileiras foram atingidas.