sábado, 15 de setembro de 2012

O sucesso da liderança na comunicação interna – Case Siemens


Apontar tendências para a área de comunicação interna parece tarefa simples quando pensamos, por exemplo, na importância das redes sociais. Entretanto, alguns instrumentos não tão modernos, como a presença da liderança, são, muitas vezes, os melhores aliados da comunicação interna.

Há alguns anos atrás, a Siemens desenvolveu uma série de regras anticorrupção chamada de compliance, que significa cumprir, estar em conformidade com as leis. Para que ficasse clara a importância e a necessidade desse tipo de processo, a empresa adotou uma comunicação completamente transparente.

A princípio, a área de comunicação trabalhou todos os veículos disponíveis, como folders, folhetos, intranet, e-mails, etc., mas o sucesso da campanha veio com a participação ativa dos líderes para disseminar e conscientizar os profissionais sobre o compliance.

O primeiro passo foi uma reunião de líderes com o presidente da organização. Essa reunião foi filmada e disponibilizada na intranet. Após essa ação, todos os líderes (diretores e gerentes) passaram por treinamentos de alinhamento de discurso, que esclareceu o novo posicionamento da empresa.

Esses treinamentos deram base para uma nova reunião, cada gestor reuniu sua equipe e realizou um tipo de palestra, tornando o assunto comum e próximo a todos.

Esse case é a prova de que o líder não só pode como deve ser utilizado como uma ferramenta de comunicação, pois foi essa relação direta e pessoal que trouxe o sucesso da campanha de compliance, que hoje está em vigor na Siemens. Engajar e apoiar o discurso do líder, também é uma tendência.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Tendência de CI no atual cenário brasileiro


A comunicação interna tem ficado cada dia mais complexa, ganhando cada vez mais recursos e canais. Mas como fazer para utilizar bem todas essas opções? Com todo esse ganho de ‘espaço’ nas organizações, e da necessidade de participação da área de comunicação interna nas organizações, como garantir a efetividade das ações?
O que realmente, no atual cenário brasileiro, no contexto, social, político e econômico, é tendência?!  O bom desenvolvimento do país nos últimos anos se refletiu no crescimento das áreas de Comunicação Interna, dentro das organizações, em dois sentidos: Primeiro, no literal, as equipes de CI tiveram, um crescimento médio bastante relevante, cada vez, as equipes contam com mais funcionários; segundo, no sentido da importância que as companhias passaram a dispensar com os profissionais dessa área, principalmente em relação à questão do posicionamento institucional e nas forças somadas para aproximar as empresas de seus públicos. 

Podemos encontrar ainda mais dados sobre as atividades das áreas de comunicação em uma pesquisa divulgada em outubro do ano passado, chamada MAPA da Comunicação, promovida pelo Instituto FSB Pesquisa. O material traz dados e relatos sobre “o papel e a posição da Comunicação nas instituições; os principais desafios; as atividades mais presentes, as prioritárias e as mais valorizadas no cotidiano dos gestores da Comunicação; as mídias mais estratégicas e as ferramentas de web mais comuns; o planejamento dos profissionais e o monitoramento de suas estratégias; o perfil dos gestores e o modo como se informam”.

Além de retratar a realidade da Comunicação nas empresas brasileiras, o MAPA também dá um enfoque em órgãos públicos e empresas estrangeiras.  E também afirma que as organizações identificam cada vez mais a necessidade de um diálogo direcionado com a população, e que se preocupa com o posicionamento de imagem. 
Por conta disso, tem buscado as tecnologias, para estar cada vez mais perto de seus stakeholders, inclusive, o uso de redes sociais, tanto para o público externo, quanto com o público interno, foi algo apontado como a grande tendência do momento social que estamos vivendo. 

Estar ligado na opinião de seus públicos, e em como alcançá-los é a grande tendência!

Confira o MAPA na íntegra, clicando aqui!

sábado, 1 de setembro de 2012

Comunicação Interna no mundo globalizado

Depois de diversos assuntos tratados aqui no blog, não podíamos deixar de falar na Comunicação e suas influências no mundo globalizado.  A fase de expansão capitalista em que estamos permite a atuação de empresas em novos mercados, por meio da comunicação. É possível até mesmo que não haja despesas significativas quando uma organização atua por meio da comunicação.
 
Mas tendo em vista a comunicação interna, quais são as tendências atuais quando pensamos em mundo globalizado? É fato que atualmente as empresas têm investido em comunicação corporativa, e  esse setor tem importância clara, principalmente em países onde as multinacionais estão em peso. Prova disso é a crescente aproximação de grandes líderes e CEOs (Chief Executive Officer) dos departamentos de comunicação, atuando diretamente nas decisões por eles tomadas e tornando a área relevante nas estratégias da empresa como um todo.

Com isso, a cultura organizacional é mais valorizada, e há unificação do discurso da organização, mesmo que existam diversas filiais e escritórios pelo mundo. As reuniões de alinhamento institucional nesses casos são semanais e via teleconferência com os presidentes e principais líderes, para garantir que todos falem a mesma língua.

A O Boticário, por exemplo, visando uma ação estratégica, recentemente separou sua área de comunicação corporativa de sua área de marketing, trazendo o CEO para assessorar diretamente na comunicação interna. Mesmo que a verba para ambas seja ainda em conjunto, a presidência passou, com essa atitude, a destinar mais tempo às ações institucionais, mostrando a comunicação como uma de suas maiores prioridades. Isso é tendência!

Bibliografia
http://www.aberje.com.br/revista/antigas/rev_43_capa.htm

quinta-feira, 23 de agosto de 2012


Comunicação Interna no 3° Setor

O terceiro setor vem crescendo no Brasil já há algum tempo. Segundo estudo, divulgado em dezembro, pelo IBGE, IPEA, Abong (Associação Brasileira de Organizações Não-governamentais), e o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE), existem 276 mil instituições privadas e sem fins lucrativos no país, que empregam 1,5 milhão de pessoas, pagando salários e outras remunerações que correspondem ao  valor de R$17,5 bilhões.

Essas organizações surgem, em sua maioria, devido á insistente ausência de direitos e assistência pública. Com isso, a importância dessas organizações cuidarem da sua reputação e imagem cresceu significamente, já que há o  objetivo de alcançar um bom posicionamento no mercado, que tanto é voltado para  setor privado.  

Existem diversos desafios para as empresas do 3° setor, um deles é a comunicação interna. Nesse universo, observa-se que há uma grande retenção de ‘’informações intermediárias’’, as quais são fundamentais para compreender o conceito completo e correto das informações trocadas. Além de tudo, muitas consideram-se ‘’pequenas demais’’ para essa atividade.
 
Há também uma questão base a ser discutida: a falta de um planejamento  que aponte a importância da comunicação estratégica (e interna) nesse setor. Pois muitas dessas organizações ainda não reconhecem a sensível necessidade dessa demanda.

Uma comunicação interna ruim pode ter diferentes consequências, devido ao fato de que os funcionários recebem o impacto de qualquer ruído, podendo refletir a essência do lugar em que trabalham, e se relacionar (consequentemente influenciar) seus beneficiários, voluntários e colaboradores.
Alguns exemplos dessa realidade são as crises, queda de reputação, credibilidade, valores, transparência, entre outros.

Em contrapartida, uma boa comunicação interna faz o negócio melhorar, devido à motivação que cada grupo e indivíduo recebem. Essa atitude da empresa reflete no orgulho por parte dos funcionários em  pertencer àquele ambiente  e a fazer parte da equipe. Isso acarreta, entre outras coisas, na tão importante propaganda boca-a-boca.

Ou seja, a comunicação interna é a ‘’engrenagem’’ de toda organização, seja privada, governamental ou não governamental. Por fim, sabe-se que o crescimento da instituição e seu valor para a sociedade dependem primeiramente da integração total entre os membros da equipe.


Bibliografia

sábado, 18 de agosto de 2012

O papel do profissional de CI


O universo da comunicação interna requer e cada vez mais procura profissionais capacitados e que sigam algumas tendências. Inovação, habilidades com os meios digitais e outras línguas e  criatividade são algumas delas e as quais o profissional de CI precisa entender e estar por dentro.

Em um momento onde todos estão quase 24 horas ligados em algum tipo de mídia, a familiaridade com internet e meios digitais é algo extremamente importante. O colaborador possui um gosto por esses meios digitais e, se abster disso é negar as tendências de comunicação interna.

Para inovar nas campanhas internas e conseguir chamar a atenção de seu público interno, o profissional de CI deve ser alguém que também busque criatividade, meios inusitados e inovação.

“Daqui a cinco anos, teremos um consumidor ainda mais crítico. As empresas precisam entender esta nova geração e estabelecer estratégias de comunicação diferenciadas. É uma nova era, o século 22, para a comunicação, já começou” diz Carolina Simonetti, coordenadora de Comunicação Interna da Votorantim Cimentos 

O profissional dessa área deve evitar bombardear o seu público com uma série de mensagens sem fundamentos e ser mais objetivo e direto. Dessa maneira ele vai conseguir ter mais sucesso naquilo que ele quer atingir e chamar a atenção de seu público.

Na era da globalização, é preciso que o profissional saiba falar mais de uma língua. O inglês, por exemplo, é uma tendência muito forte em empresas multinacionais e virou comum no dia a dia de quem trabalha no mundo corporativo

Conclui-se que, ser alguém multidisciplinar que sabia fazer planilhas no Excel, conversar com um colaborador de outro país, postar algo no Facebook e no Twitter, e que consiga pensar fora da caixa virou algo valorizado por empresas e, quem não medir esforços para seguir essas tendências irá acabar ficando fora do mercado  

Confira abaixo o vídeo em que o vice presidente da BASF, Fernando Figueiredo, aponta algumas  características essenciais ao comunicador corporativo


sábado, 11 de agosto de 2012

Técnicas de mensuração

“o que não pode ser medido não pode ser gerenciado”
David Norton e Robert Kaplan

A mensuração de resultados em comunicação ganha cada vez mais importância entre empresas e profissionais do mercado. Mas antes de explicar a importância e técnicas de mensuração vamos lembrar o papel da Comunicação Intenta nesse assunto.

A comunicação interna é responsável pelo relacionamento da organização com seu público interno e busca ampliar , harmonizar o diálogo e valorizar o funcionário, tornando-o  um importante formador de opinião positiva ,sendo um sistema de mão-dupla estruturado, que difunde os valores da empresa.  Assim, é importante que esteja alinhada com as metas e objetivos da organização e busque o comprometimento e envolvimento de todos os níveis internos.

Mas para se iniciar o trabalho de comunicação, é importante a mensuração de resultados,pois é ela que auxilia na demonstração do desempenho que a área obteve, auxilia na conquista dos objetivos, evitando erros e ajudando a corrigi-los. A avaliação verifica se há necessidade de ajustes ou correções.

Mas como se faz essa mensuração?

Pode-se fazer a mensuração com pesquisas quantitativas e qualitativas, gestão de clima organizacional, roteiros, índices variados (absenteísmo, participação opcional em eventos festivos, programa de voluntariado) e bases de dados secundários, como publicações, relatórios, clipping e pesquisas anteriores. Pode-se medir através dos conteúdos, como:  a identidade e imagem internos e o clima organizacional, a avaliação de programas de relacionamento, análise de canais de comunicação internos, eventos e campanhas. 

Valéria Castro Lopes doutora em ciências da comunicação pela Universidade de São Paulo, tem defendido o uso de outras técnicas de medição pelas empresas. A mensuração da produção e dos produtos, nesse caso investigando os resultados de curto prazo com análise de conteúdo em matérias da mídia e pesquisa de opinião pública. A mensuração dos resultados que demonstra o grau de atenção, entendimento e retenção das mensagens emitidas com técnicas focus grupo e pesquisas. E por fim a mensuração dos efeitos, avaliando se houve mudança de atitude, comportamento ou opinião por parte do público, essa realizada com auditorias de comunicação, pesquisa com pré-teste e pós-teste e técnicas de análise.

Vários e favoráveis são os aspectos do desafio proposto pela mensuração de resultados, ela  que possibilita muito mais do que simplesmente, avaliar ,criar um ambiente de melhoria, pois permite rever, corrigir as ações e gerar mais conhecimento e credibilidade e a atividade priorizando sobretudo profissionais que atuam arduamente na busca de soluções.



sábado, 30 de junho de 2012

Timeline e Sstorytelling – Novos recursos que colaboram com a Comunicação Interna



Se você está inserido no mundo digital, com certeza já ouviu falar em Timeline e Storytelling, mas, você sabe o que significam? Ambos podem ser considerados linhas do tempo em redes sociais, já que são ferramentas que organizam e sequenciam as postagens, permitindo uma melhor condução das atualizações, que passam a obedecer uma sequencia cronológica.

O Timeline é muito importante dentro das redes sociais, pois ele orienta tanto os amantes e viciados em mídia social quanto os iniciantes. A linha do tempo exibe informações cronológicas do momento em que foi postado um conteúdo, dando imediatamente, a noção de atualização das publicações. Cada mídia social tem seu estilo de Timeline.


Agora, se você faz parte do mundo de RP, com certeza já ouviu falar desses temas, porém com um direcionamento um pouco diferente. Estes termos podem ser entendidos, resumidamente, como a arte de contar histórias, já que dentro do contexto das Relações Públicas e Comunicação Interna, são poderosas ferramentas para compartilhar
conhecimento.


Muitas empresas se veem com dificuldades para atingir seus funcionários e repassar a cultura e a história da empresa, porém o Storytelling pode ser utilizado de forma estratégica, organizando os fatos da empresa dentro de uma estrutura de história.
Além disso, é uma forma de reforçar a cultura organizacional, fazendo com que todos conheçam um pouco mais sobre a empresa.

Tanto como ferramenta das redes sociais, quanto aliada da Comunicação Interna, storytelling e timeline são tendências, e os profissionais de comunicação se beneficiam das duas formas, para registrar a história organizacional de maneira dinâmica e eficiente nas empresas.


sábado, 23 de junho de 2012

As Organizações nas Redes

Já falamos em outros posts sobre tendências em ferramentas de Comunicação Interna, mas hoje falaremos sobre algo que vem sendo um grande atrativo para muitas empresas, apesar de ser algo novo, tem despertado interesse geral: Redes sociais internas. É tendência!

É inegável que as redes sociais vieram para ficar! Têm conquistado os ambientes corporativos, pois entre seus benefícios, podemos citar, a possibilidade de compartilhar aprendizados, agiliza processos, à medida que facilita o acesso, é um atrativo para os profissionais da geração Y, e além disso a empresa ganha a confiança do funcionário.

O relacionamento entre profissionais, mesmo fora da organização é algo inevitável, mas criar um ambiente que possa ser colaborativo, engajador e permitir uma integração profissional ainda maior, é um grande desafio, e as redes sociais tem trazido além disso, a possibilidade do funcionário se expressar sem se sentir retraído, como se fosse um ambiente já conhecido.

Além disso, as redes sociais internas tornam-se aliadas da história organizacional, isso por que é uma maneira simples e segura de registrar os acontecimentos internos, e ainda de monitorar quais os assuntos mais falados.

Empresas como a Votorantim viram a oportunidade de engajar os funcionários, e a gerente geral de marca e comunicação corporativa da Votorantim, Malu Weber, foi a responsável por implantar o processo, comenta o sucesso “Hoje já são mais de 6 mil perfis, mais da metade do público que pretendemos atingir que é de 10 mil funcionários no Brasil. Além disso, temos mais de 5 mil mensagens postadas no mural e 25 mil interações. Acredito que a adesão se deu justamente pela oportunidade de diálogo”.

A ferramenta tem grande potencial, porém deve ser manipulada com cautela, pois pode impactar na cultura organizacional, e sua eficácia está diretamente ligada ao engajamento dos líderes. É importante que todos os gestores se envolvam, para transmitir a credibilidade da rede e demonstrar a importância que a empresa dá à modernização.
Leia na íntegra o depoimento de Malu Weber sobre o case Votorantin.

sábado, 16 de junho de 2012

Motivação e CI


Em tempos em que os profissionais sonham atuar em empresas como o Google, devido aos diversos benefícios e vantagens que recebem em troca de sua força de trabalho, um assunto que não pode sair dos holofotes é a motivação.

Este tema está diretamente ligado à Comunicação Interna, pois em muitas organizações é ela quem lida com a criação de bom clima e harmonia entre os departamentos. Existem casos em que a gestão de pessoal se apoia totalmente em ações que motivam os funcionários.

Consequência disso são as diferenças na produtividade das equipes, que quando estão “felizes”, demonstram maiores resultados, além do fato de que, os funcionários, sendo um dos públicos mais importantes de uma empresa, quando satisfeitos, divulgam-na naturalmente e permanecem por muito mais tempo em suas funções diminuindo a rotatividade, tão comum no mercado de trabalho. E não são apenas prêmios em dinheiro ou viagens internacionais que agradam os colaboradores.

Com reconhecimento às equipes que atingem as metas, pequenos prêmios simbólicos de agradecimento, valorização de datas comemorativas, e vouchers em determinadas lojas para compra de produtos, o Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios) é um bom exemplo de empresa que valoriza a motivação no ambiente de trabalho. 

Com ações como essas, a organização consegue manter o trabalhador atento as suas atividades, para que elas o levem a conseguir esses benefícios. Outra organização que investe em motivar sua equipe é a Visa Vale, que procura agradar seu público interno com pequenas ações que os fazem sentirem-se em casa, como por exemplo, sair mais cedo às sextas-feiras ou em vésperas de feriados.

É por meio dos líderes que essas iniciativas se tornam eficazes, já que, quando permitem que esses benefícios sejam concedidos e propõem que um trabalhador pode e deve fazer parte do todo, estão investindo na melhoria de suas empresas de uma maneira geral, prova disso são as pesquisas de Watson Wyatt's 2008/2009 Work USA Report, que comprovam: colaboradores altamente engajados têm mais alta probabilidade de também serem de alta performance. Mais uma tendência!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Saiba qual é o esforço da CI quando o assunto é redes sociais, ferramentas que hoje são tendência.

As mídias sociais já podem ser consideradas uma tendência no dia a dia das pessoas. Mas e nas empresas, o que elas representam e qual é o papel da CI nesse assunto?

Facebook, Twitter, LinkedIn ...são exemplos de redes sociais que estão cada vez mais presentes nas vidas das pessoas e que de uns tempos para cá as empresas perceberam que precisam incluí-las dentro da rotina corporativa. As redes sociais podem ser uma grande ferramenta de endomarketing já que proporcionam a interação entre todos da empresa.

Não podendo desconsiderar essa tendência, as organizações criaram políticas de uso das mídias sociais, com o objetivo de educar e auxiliar o colaborador no que ele pode e não pode fazer nas mídias durante as horas de trabalho. As políticas podem estar junto com o código de ética ou podem ser específicas. Além disso, todas devem estar alinhadas com sua realidade e seus valores internos.

A área de Comunicação Interna participa ativamente da inclusão das redes sociais na rotina corporativa. A tarefa de formular e estruturar essa política de uso nas redes sociais fica sob a responsabilidade dessa área, juntamente com a área de auditoria interna. Ficam responsáveis também por monitorar o uso dos funcionários dentro das mídias sociais.

O Hospital Albert Einstein desenvolveu um guia de boas práticas nas redes sociais. Nesse guia existem orientações de como, por exemplo, não é aceito nenhum funcionário produzir conteúdo que envolva informações que legalmente sejam protegidas. Também mostra erros que você  deve evitar enquanto tiver usando elas. Acesse o guia aqui.

A Intel também possui diretrizes oficiais para mídia sociais. Dentro delas existem as regras de participação (exemplos: Escreva sobre o que você realmente conhece e Seja criterioso) e as diretrizes de moderação. Clique aqui e conheça.
Confira esse vídeo que mostra ao panorama das redes sociais e veja por que as empresas não podem ficar fora dessa tendência!


A empresa que você trabalha já está por dentro dessa tendência?

sexta-feira, 1 de junho de 2012


A comunicação da Prevenção - Case Usiminas

Empresas de grande porte, como as das áreas químicas, petrolíferas e mineradoras, possuem um amplo publico interno e externo, espalhados por diferentes regiões do país. O grande desafio dessas empresas aparece quando  precisam organizar uma ação que una todas as filiais, a fim de disseminar um mesmo conceito com diferentes abordagens e públicos.

Com 30 mil colaboradores, a indústria metalúrgica Usiminas, responsável pelo fornecimento de aço para os mercados da indústria naval e fabricação de produtos linha branca, precisou criar um plano de comunicação interna bastante abrangente que integrasse todas as filiais. Isso se tornou um grande desafio, pois ela é reconhecida como o maior complexo de aços planos da America Latina, – e precisa englobar diferentes culturas e uniformizar a organização.

Para isso, o planejamento foi estruturado na ideia da integração de uma só empresa que pudesse atender as diversas demandas. O novo projeto de comunicação, Usiminas em Frente, contempla três frentes principais: gestores das áreas, campanhas de comunicação interna e campanhas promocionais.
O projeto foi apresentado a 250 funcionários de diferentes áreas. As ferramentas utilizadas para a disseminação das informações foram: e-mail marketing, apresentações de vídeos explicativos, informativos nas portas dos elevadores, totens, hotsites e jornal interno.

Vale lembrar que é importante a diretoria também disseminar e praticar o mesmo conteúdo, por isso, foi criado o kit do Gestor (manual e guia de treinamento para ser aplicado nas diversas áreas). Os funcionários também foram envolvidos, através de concursos internos e a participação em um dos comerciais desta ação veiculados em intervalos do horário nobre da televisão brasileira.

Devido a colaboração do publico interno, os colaborados receberam a campanha com maior facilidade e orgulho, o objetivo de integrar 30 mil pessoas dentro de uma ideia foi atingido, e os valores passados passaram a fazer parte de suas rotinas. O investimento do projeto foi de 250 mil reais, 1.500 líderes treinados e 12 cidades brasileiras foram atingidas.

sábado, 26 de maio de 2012

Tendências na Cultura Organizacional



Você sabe o que é cultura organizacional? Cultura organizacional ou cultura corporativa é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização. Constitui o modo institucionalizado de pensar e agir que existe em uma organização.

Para isso, toda organização possui um organograma, que representa as relações hierárquicas, podendo ser vertical, circular, horizontal, funcional e matricial.  Confira alguns modelos de organograma:

O organograma vertical: Conhecido como clássico, é usado para representar claramente a hierarquia na empresa;     
Organograma circular: Usado quando se quer ressaltar o trabalho em grupo e não há a preocupação em representar a hierarquia;        
Organograma horizontal: Quando o poder mais alto da empresa está próximos dos níveis mais operacionais, diminuindo a quantidade de líderes por funcionários;             
Organograma matricial: Feito para representar a estrutura das organizações que não possuem definição clara das unidades funcionais, mas grupos de trabalhos por projetos que podem ser temporários.



A tendência é reduzir os níveis hierárquicos, e manter uma boa relação com seus funcionários. Portanto, uma empresa que segue o modelo vertical, pode causar um desconforto para os níveis que ficam abaixo. Assim, o modelo horizontal se torna o modelo ideal, já que nele as relações internas são simplificadas e as barreiras entre alta direção e o restante da equipe são reduzidas, proporcionando agilidade nas informações e uma boa relação entre os funcionários.



A essência da cultura de uma empresa é expressa pela maneira como ela faz seus negócios, a maneira como ela trata seus clientes e funcionários, o grau de autonomia ou liberdade que existe em suas unidades ou escritórios e o grau de lealdade expresso por seus funcionários com relação à empresa. Então, a importância da escolha de estrutura organizacional que visa o bem estar de todos é fundamental para seu bom funcionamento. A tendência é trabalhar a cultura organizacional!




sábado, 19 de maio de 2012

Responsabilidade social e sustentabilidade nas organizações: Tendência, comprometimento, envolvimento e resultados!


Se o assunto é “tendência”, não podíamos deixar de falar sobre Sustentabilidade e Responsabilidade Social. Esses são temas muito discutidos nas empresas que buscam cada vez mais atrelar sua imagem a benefícios oferecidos para a sociedade, refletindo assim, benefícios para a própria empresa.

Segundo Hamilton Chelegon, sociólogo e consultor organizacional, para as empresas, as causas e projetos socioambientais que patrocinam, trazem grande retorno de mercado, melhoria efetiva de imagem, exposição em mídia espontânea e recrutamento de bons colaboradores, pois ao divulgar seu compromisso social a organização fica mais conhecida e respeitada na comunidade.  Porém de nada adianta desenvolver programas ou projetos de responsabilidade social ou patrocinar uma ação social visando somente à divulgação da marca, porquê aos poucos a sociedade passa a distinguir se a conduta está sendo ou não autêntica.

Dessa forma, podemos dizer q as áreas de CI das organizações atuais têm grande  papel e pode ser decisiva no momento de adotar práticas sustentáveis e relacionadas a responsabilidade social de modo geral, pois é a principal responsável por integrar o público interno sobre o posicionamento da empresa e por direcionar e apoiar ações e campanhas internas. Apenas integrando seus públicos e as áreas da organização é que ela pode se posicionar como responsável socialmente e ambientalmente.

Algumas mudanças ocorridas no ambiente interno, por conta de novas medidas, muitas vezes interferem na cultura organizacional, como por exemplo, a redução do uso de papeis, ou a economia de energia, e então, mais uma vez podemos afirmar que uma boa área de comunicação interna faz grande diferença nesses momentos de transições de hábitos.

Além da área de CI, muitas empresas valorizam comissões de sustentabilidade e responsabilidade social, para centralizar a tomada de decisões em um único grupo. Este grupo é responsável por propor melhorias e criar ações criativas, assim como as que podemos conferir no seguinte vídeo:


Podemos concluir, dizendo que para uma empresa aderir aos projetos de responsabilidade social, seja por necessidade ou por perceber que é uma tendência não só de mercado, que pode dar retornos positivos, mas uma tendência global, que demonstra preocupação com o meio onde está inserida, ela precisa não só assumir essa postura, mas conseguir envolver todos os seus públicos, líderes, funcionários, consumidores, fornecedores, acionistas, para que todos, se sintam parte daquele processo, que ajudem a realizar ações socialmente responsáveis dentro e fora da organização, demonstrando não só um projeto para ganhar credibilidade com seus públicos, mas mostrando seu real comprometimento e proatividade em realizar de fato essas ações, depende de todos os públicos envolvidos, líderes, profissionais, consumidores e, claro, da própria integridade da empresa, ao se posicionar responsável.

sábado, 12 de maio de 2012

CI, RH, Marketing... áreas isoladas?


As áreas de comunicação, geralmente trabalham para promover informação a todo o público interno; RH, lida com recrutamentos, planos de cargos e salários e treinamentos voltados aos funcionários; e Marketing tem a função de promover os produtos e serviços da organização e envolver os funcionários em prol da organização.

Mas será que o ideal é mesmo que essas áreas trabalhem isoladamente, com processos definidamente separados?   

Há quem diga que sim, pois as áreas precisam ter estrutura e processos distintos para que a qualidade seja superior em cada tarefa, mas o que o mercado tem apresentado, são indícios de uma mudança no funcionamento dessas áreas no mundo corporativo.

E isso realmente é uma tendência, e uma estratégia com alto potencial de trazer sucesso para as organizações. Primeiro, porque o ‘produto’ maior de uma área de RH não é apenas fazer boas seleções e planos de carreira, mas ter em sua empresa verdadeiros talentos humanos, pessoas engajadas e que sejam vistas de forma estratégica. Aliado a isso, temos paralelamente as ações de endomarketing que visam despertar o orgulho de fazer parte da organização       

Além disso, os processos de endomarketing e comunicação interna são diferentes, porém complementares. Analisa Brum, autora de diversas publicações em Comunicação Interna e Endormarketing, diferencia: “Comunicação Interna é a informação repassada por meio de canais/veículos internos e das lideranças. Endomarketing é a informação repassada com técnicas e estratégias de marketing”

Um exemplo de empresa em que a área de CI está sob a diretoria de RH e Desenvolvimento Organizacional é a Brasil Foods, com essa estrutura, a diretriz proveniente da diretoria para estimular funcionários pelos meios de comunicação, são muito mais eficazes.

Ao mesmo tempo em que vemos empresas com dezenas de departamentos e subdivisões, podemos perceber que as áreas geralmente são interdependentes e precisam do auxílio, umas das outras, para ter um processo cada vez mais completo e que atinja a todos de forma certeira, caso contrário os funcionários seriam bombardeados por ações de endomarketing, rh, e comunicação, que, sem alinhamento entre os temas, provavelmente não surtiriam o efeito desejado. Logo, respondendo à pergunta que deu título ao nosso texto, podemos dizer: Não! Áreas que se conversam, tem processos ‘multidisciplinares’ e que agregam conteúdos de cada um dos departamentos, podem trazer muito mais sucesso para a organização, principalmente no que se refere a fluidez de informações. Isso é tendência!


Leia também:
Comunicação Interna x Endormarketing – Entrevista de Analisa Brum

sábado, 5 de maio de 2012

Veículos, os aliados do processo de Comunicação

Já era tempo de falarmos aqui no blog sobre um assunto de interesse geral para quem lida com Comunicação Interna, quais veículos de comunicação são mais utilizados e serão tendência daqui pra frente? Jornais Murais perderam ou perderão espaço com a febre das Redes Sociais?

Como falamos em nossos posts anteriores, apesar de sabermos que seguir as tendências significa que a organização deve perceber as necessidades dos seus públicos internos, por mais diferentes que elas possam ser, ferramentas comuns, como Intranet, TV Corporativa, Caixas de Sugestões, House Organ, Reuniões, Discursos Oficiais e até mesmo Conversas Informais, sem contar a recente Rede Social são muito utilizadas quando a empresa necessita passar informações diversas a seus funcionários e demais públicos de interesse.

Dentre outras coisas, o objetivo de existirem veículos internos nas empresas é, principalmente promover um canal bilateral de comunicação, em que é possível a empresa receber feedback de seus públicos estratégicos, não importa qual ferramenta é usada, Jornal Mural ou Redes Sociais, serão eficazes se aplicadas de maneira correta. O fato é que nem sempre os veículos que funcionam em determinadas empresas são bons para outras.

É possível verificar em ambientes corporativos, onde a predominância é do uso de computadores, o sucesso que faz um House Organ, e isso ocorre justamente devido as personalidades existentes dentro das empresas e das diferentes necessidades de cada uma delas, mesmo que estejamos na era digital.

No entanto, com o avanço tecnológico, os veículos online estão cada vez mais presentes nas estratégias de Comunicação Interna, além de utilizarem as redes sociais para monitorar o mercado e a concorrência e observar o comportamento dos clientes, as empresas podem evitar duplicidade de informação e causar impacto também no público interno, uma vez que será reconhecida pelo que publica em sua Fanpage ou no seu Twitter, o que pode despertar de alguma forma o trabalho colaborativo, já que as pessoas entendem que o sucesso da empresa na rede pode depender de um comentário, de um compartilhamento. Em veículos menos dinâmicos, como nos impressos, a participação dos funcionários é mais difícil de ser percebida, pois não é possível que todos colaborem numa mesma edição.

Por fim novos veículos e novas tecnologias surgem a cada dia e vão continuar aparecendo, o importante é que as organizações vejam os avanços tecnológicos como aliados ao processo de comunicação e não apenas como possibilidade haverem mais veículos, que se colocados em prática sem o planejamento adequado para cada público serão ineficazes.

sábado, 28 de abril de 2012

Campanhas e suas tendências: a resposta para problemas internos das organizações

As campanhas, que hoje possuem grande destaque dentro do ambiente organizacional, existem para engajar, informar e envolver os colaboradores seja sobre novos processos, mudanças de hábito ou simplesmente para comemorar alguma data. É um investimento que, se bem executado consegue promover retorno em relação à imagem percebida pelos funcionários que sentem o seu ambiente de trabalho melhor. Além disso, atrelado ao endomarketing, as campanhas ajudam o funcionário a se sentir parte da empresa, a “vestir” a camisa, e estimulam a participação deles.

Muitas vezes a demanda por determinada campanha surge dos próprios colaboradores, que sentem que alguns pontos de seu local de trabalho devem ser melhorados. Hoje, as campanhas podem ter temas como: segurança no trabalho, comemoração de aniversário, saúde, sustentabilidade.

O desenvolvimento dos conceitos criativos fica por conta das agências de comunicação e os departamentos de comunicação interna ficam responsáveis por criar planos de ações e implantá-los. Hoje em dia, as tendências dentro de campanhas internas estão muito ligadas ao uso da tecnologia, recursos visuais e propostas inovadoras.


Veja como a Organização Estaleiro Atlântico Sul resolveu seu problema de cultura organizacional!


A Organização Estaleiro Atlântico Sul estava enfrentando problemas relacionados à dificuldade dos funcionários de absorverem a cultura da empresa, assim como a falta de disciplina deles em relação a assuntos como limpeza, organização, consumo consciente, saúde e segurança. Diante desse cenário a organização criou, em 2011, uma campanha interna chamada “Atitude Ideal” que atingiu diferentes funcionários de várias localidades do país. A “Atitude Ideal” foi dividida em duas fases, que tiveram, por exemplo, ações voltadas para demonstrar ao funcionário a importância do uso correto dos equipamentos – ação chamada “OPA – Observar, Planejar e Agir” e outras mais voltadas para a saúde e os hábitos de limpeza. A empresa também dava brindes para os funcionários que se saiam melhor nas pontuações da campanha. Para muitas ações a Atlântico Sul utilizava acontecimentos do momento, a exemplo da Copa do Mundo de 2010, para relacionar com alguns dos temas abordados, para o lançamento e divulgação da campanha o presidente da organização também foi envolvido.

Assim, após a implantação da campanha, os números de acidentes e a redução do desperdício de alimento apresentaram queda significativa, de 90% e 60% respectivamente, para a Estaleiro Atlântico Sul.

Tendo em vista o case acima conclui-se que, sentida e observada a necessidade de alguma mudança as áreas de comunicação corporativas não medem esforços para implantar campanhas e ações que levem a melhoria do cenário assim como uma melhora na qualidade de vida do colaborador dentro da organização. E para isso a área faz uso da tecnologia, criatividade e busca sempre muita inovação, para chamar a atenção dos colaboradores e conseguir fazer com que eles se envolvam. A Estaleiro Atlântico Sul, por exemplo, conseguiu envolver os colaboradores, de maneira positiva, ao usar como estratégia uma gincana e a relacionar pontos das ações com acontecimentos do momento.

Portanto, seguir as tendências de campanhas internas significa a organização perceber as necessidades (sejam elas evidentes ou não) dos seus públicos internos, criar ações efetivas e fazer sempre uso de recursos tecnológicos e muita criatividade e inovação.

Profissionais de comunicação, vamos então colocar em prática algumas dessas tendências? Mãos a obra!



Para ler mais sobre o case da Estaleiro Atlântico Sul clique aqui
Fonte – Revista Aberje Comunicação Empresarial nº 78

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Regras para prestar contas


Muitas empresas como Petrobrás e Suzano, por exemplo, possuem ações de capital na bolsa de valores, e o desafio é: Como passar informações com este perfil aos funcionários internos e os deixar confortáveis e a par de assuntos como este?

Na Suzano, depois que o pregão de fechamento da BM&Bovespa cai, cerca de 300 funcionários recebem um e-mail com a análise de desempenho das ações da companhia, um relatório das variações de preço do papel, concorrentes, opiniões, análise das notícias e também, eventuais reportagens sobre medidas econômicas ou conhecimento político.

Responsáveis pelas áreas de Relação com Investidores e Comunicação Corporativa da Suzano Papel e Celulose, Andrea Fernandes e Cristina Malfatti, explicam que com o termo ‘’ Companhia Aberta’’, e a incompreensão dos funcionários em relação ás limitações deste assunto, o relatório exerce um peso de resultado positivo, pois mostra que o preço da ação oscila de acordo com as informações que são divulgadas pela companhia e até por fatos que não tem relação direta com a empresa, como a economia brasileira ou acontecimentos com os concorrentes.

Comunicar-se de forma clara e simultânea com todos os públicos é o grande desafio das companhias abertas. Os funcionários internos possuem papel de multiplicadores, são eles que validam a partir de seu convívio os valores e princípios da empresa. Por isso, é preciso que o profissional de comunicação repasse a informação financeira de forma compreensível e acessível.

Sabe-se que a maior parte dos trabalhadores internos não são familiarizados com o mercado de capital, por isso, a abordagem precisa ser didática, afirma Thomas Kamm, sócio da Brunwisck Group. Que também acrescenta alguns pontos importantes na estratégia interna de comunicação financeira, como: garantir amplo acesso á informação através da intranet e TV corporativa de linguagem clara.

As áreas que devem estar envolvidas são: relações com investidores ( detém a informação a ser divulgada ) , comunicação corporativa ( gerencia os canais de divulgação ), o jurídico ( que zela para que tudo seja divulgado de acordo com a regulamentação ) e  recursos humanos ( conhece os funcionários e poderia contribuir no sentido de alinhar a comunicação com as políticas já adotadas, a fim de interagir com este público).
Seguindo caminho e estratégias semelhantes, a Petrobrás convidou seus funcionários a participarem de ações para captar recursos da camada pré-sal. Hoje, eles representam 15% da base dos acionistas, formada por 150 mil investidores.

Com estes exemplos, pudermos ver o quão representativo, necessários e benéficos são estes tipos de ações para uma empresa, funcionários e públicos. 

Fonte: Revista: Valor Online - Comunicação corporativa_Novembro 2011
Editoria: RI ( Relações com Investidores ) 

sábado, 14 de abril de 2012

O Papel da Liderança na Comunicação


Quando falamos em comunicação interna, muitas vezes pensamos apenas em ações de profissionais de comunicação com os públicos, esquecemos da importância dos líderes nesse cenário. Quem melhor que o próprio líder para ajudar as equipes a entenderem como suas atividades se encaixa na estratégia da organização?


A comunicação tem quatro funções principais: controle, motivação, expressão emocional e informação.  Ainda, age no controle de diversas maneiras, a exemplo do feedback e facilita a motivação por esclarecer aos funcionários o que deve ser feito, qual a qualidade do seu desempenho e o que fazer para melhorá-lo.

Cecília Bergamini em seu livro “Liderança – Administração do Sentido” destaca alguns conceitos de liderança, como: “Liderança é influência pessoal, exercida em uma situação e dirigida através do processo de comunicação, no sentido do atingir de um objetivo específico ou objetivos” (TANNENBAUM; WESCHLER & MASSARIK, 1961)

É importante que o líder saiba se comunicar bem com a sua equipe, para conseguir alinhar objetivos e estratégias, trazendo assim melhores resultados para a organização.

Dentro de uma empresa é muito comum ocorrer à famosa “rádio peão”, que são os burburinhos de informações erradas que provocam, muitas vezes, insatisfação dos funcionários.  Manter um diálogo aberto e correto com os mesmos evita que fatos como esse ocorram, mantendo sempre um bom clima organizacional.

A importância da boa comunicação do líder com sua equipe, para o bem estar da companhia, é tão grande que existem diversos cursos que o ajudam a desenvolver as principais funções da comunicação.

Atualmente, não se espera que um líder tome somente atitudes grandiosas, mas sim que esteja presente em tudo que afete diretamente os funcionários. Ele também deve esclarecer situações internas que sua equipe deve e tem o direito de saber. Assim, aliderança interna está profundamente ligada a pequenas atitudes que demonstram a importância que os funcionários desempenham para a organização.

Desta forma a tendência é que os lideres tenham cada vez mais participação na elaboração das ações, tornando-se os protagonistas da comunicação interna e fazendo com que os comunicólogos tenham o papel apenas de ajudá-los a cumprir a missão, desenvolvendo e aprimorando programas e mídias internas.

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sexta-feira, 6 de abril de 2012

O futuro da Comunicação Interna

Quando pensamos em tendência, nossas mais profundas ambições começam a se manifestar. Isso acontece por que seguir a tendência é acompanhar a evolução, tornar-se moderno, estar à frente de padrões atuais, e com a comunicação não podia ser diferente. 

As áreas e os profissionais de CI por natureza já possuem o desafio diário de inovação. Lidar com os profissionais, surpreendê-los, conquistá-los, tudo isso faz parte do comum dia-a-dia da comunicação. Comunicar vai além de disseminar a informação ou o conteúdo, passa a ser uma das maiores estratégias de uma empresa moderna.

Hoje, apresentaremos neste post o que ainda é comum em CI, e o que está por vir de novidade, o que é tendência...

CI nas Redes Sociais
Muitas empresas estão idealizando uma rede social interna, que possibilite maior integração e colaboração entre o público interno e a própria organização. Essa é uma tendência pautada por conta da grande explosão das redes sociais, que atualmente já fazem parte da vida da maioria das pessoas. Portanto, veículos como jornal mural, newsletters, e e-mail, estão dando cada vez mais espaço à tecnologia.

Criação de grupos
Uma necessidade aparentemente obvia se tornará mais evidente: criar grupos e comunidades espontâneas. Até então a comunicação na maioria das vezes é feita de forma vertical, horizontal e transversal, porém num futuro não muito distante, será importante agrupar os públicos por interesses e afinidades. O que isso quer dizer? Quer dizer que existirá diferentes perfis de profissional, por exemplo, os que trabalham em home Office, ou os que ficam externos.


Mudança do perfil profissional
Por conta dos avanços tecnológicos, não apenas os veículos de comunicação serão adaptados, mas os profissionais também deverão andar em um novo ritmo. A visão estratégica da comunicação deverá de fato fazer parte dessa nova formação de profissionais, já que além de comunicar, deverão focar em mudar o perfil de todos colaboradores da empresa, se preocupando com a mudança da cultura organizacional.

Saindo do escopo RH
Com todas essas mudanças, as empresas que ainda têm a área de Comunicação Interna embaixo do guarda-chuva de Rh, devem passar por maiores divisões de departamentos, já que a comunicação terá uma visão mais estratégica do negócio, aproximando-se cada vez mais da diretoria. Isso não anula a relação RH e CI, que muito provavelmente nunca deixará de existir.

No geral, o maior fator que transformará a Comunicação Interna será a própria sociedade, as necessidades trarão inovação, e a relação emissor-receptor não se limitará a simples e usuais veículos de comunicação.


sábado, 31 de março de 2012

E a tendência é...estar bem!


Hoje, no nosso segundo post, começaremos abordando um assunto que está em debate no mundo corporativo: A qualidade de vida no trabalho.
Muitas empresas já perceberam que o bem-estar dos funcionários é um fator que está diretamente ligado à produtividade de cada indivíduo, e que assim, colabora com a produtividade e de forma geral, com a lucratividade da companhia.          
 
As áreas de CI, que muitas vezes desenvolvem trabalhos em conjunto com as equipes de recursos humanos, têm levado em consideração a premissa de que os profissionais saudáveis e que se sentem bem no local de trabalho, produzem mais em termos qualitativos e quantitativos. Em ambientes em que o clima de tensão e stress é muito alto, os funcionários podem, por exemplo, desenvolver problemas de saúde e produzir cada vez menos e com qualidade menor.

Assim, investir em ações que melhoram a qualidade de vida, depende geralmente de uma diretriz das lideranças e áreas de RH, mas envolve mutuamente as ações de Comunicação Interna, que são responsáveis por campanhas motivacionais, influenciam no clima organizacional, e podem adaptar práticas do mercado para satisfazer os profissionais da empresa.

Esses tipos de iniciativa podem utilizar diversas estratégias e ferramentas como, promover palestras e treinamentos aos funcionários, reservar espaço para lazer dentro da companhia, incentivar à prática esportiva e de leitura e disponibilizar meios para que os funcionários usufruam de bons momentos enquanto estiverem dentro da organização. Todas essas medidas demonstram aos colaboradores o quanto a empresa se preocupa e valoriza os profissionais que têm e diminui potencialmente os índices de turnover.

Um bom exemplo disso é o caso da empresa Google. Com salas temáticas, espaços para descanso, quartos de massagem, biblioteca, puffs por toda parte, refeitório gratuito full time, além de benefícios como poder dedicar 20% de seu tempo de trabalho a projetos pessoais e ter mais 10% de tempo totalmente livre, a Google investe pesado na qualidade de vida, e em troca recebe o comprometimento leal de seus funcionários.

Com o sentimento de responsabilidade que é criado, os colaboradores sentem-se parte do sucesso da empresa, e na maioria dos casos, não trocariam o ambiente de trabalho por nenhum outro, mesmo que recebessem um salário maior.

Veja o vídeo: 


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Empresas que ainda não praticam ações como essas têm cada vez mais se empenhado em proporcionar benefícios e bem estar às suas equipes, para assim não perder funcionários capacitados para o mercado de trabalho, isso é tendência.

Comentem, tirem dúvidas, deem sugestões, contem suas experiências. Juntos vamos entendendo as tendências!